Professores Contratados

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20.9.11

Carta de Indignação

Os professores contratados, vêm por este meio, dar a conhecer todas as situações vergonhosas e absurdas que se estão a passar em torno do concurso nacional de colocação de professores, que deveria decorrer com toda a legalidade e transparência, como se espera de um processo concursal decorrente de um Estado Democrático. Foram imensos os erros ocorridos em todo o processo, desde horários que não foram lançados atempadamente e outros que ficaram por validar pela própria Direcção Geral de Recursos Humanos (DGHRE).As listas de colocação de professores para necessidades transitórias, nada tiveram que ver com a real necessidade das escolas, situação que se vem a comprovar com a saída de novas listas designadas por Bolsa de Recrutamento. E é exactamente acerca das referidas Bolsas, mais propriamente sobre a Bolsa de Recrutamento número 2, que surge uma das nossas maiores indignações e que diz respeito à duração dos horários/contratos, lançados a concurso. Para sermos mais explícitos, falemos de casos concretos, em todos os grupos, foram validados horários e lançados a concurso escassos horários anuais, mesmo sabendo que na realidade existem imensas turmas sem professores, e uma enormidade de horários temporários com duração de 1 mês, que sabemos, na sua maioria, são horários que se irão estender até ao final do ano lectivo.

E sabemos como? Sabemos porque, felizmente, ainda há quem seja sério no meio de todo este processo opaco e vergonhoso e nos tenha dado essa mesma informação, alegando que a DGRHE não autorizou que os referidos horários saíssem como anuais. Temos ainda como prova a nota informativa que a Escola Secundária Eça de Queirós disponibilizou no seu site, www.eseq.pt, e que demonstra claramente o óbvio, este ME está a trabalhar de uma forma imprópria e sem seriedade.Na prática, todos os horários anuais foram transformados em horários temporários e renováveis mensalmente, este fato veio criar situações de grande injustiça, pois os colegas com maior graduação, devido ao seu tempo de serviço, acumulado durante anos e em situação precária, e que concorrem apenas a horários anuais, vêem-se desta forma injusta e leviana, ultrapassados por colegas com MUITO menos tempo de serviço.
Se este concurso nacional que se encontra a cargo da tutela, fosse transparente e sério nada desta situação aconteceria, pois a questão primordial que se prende aqui, foi a mudança brusca e inversa de todas as regras do concurso. A tutela se tivesse informado atempadamente, que os horários anuais iriam surgir como temporários e renovados mensalmente, TODOS os docentes a concurso teriam manifestado as preferências na candidatura, de acordo com informação divulgada e as consequências dessas escolhas seriam encaradas de forma natural, pois as mesmas decorriam de um ato feito com plena consciência da realidade.
Nós, professores contratados, ultrapassados vergonhosamente e não colocados, nesta última Bolsa de recrutamento, perguntamos: Estas vagas, a que muitos de nós tínhamos direito e que nos foram “roubadas” e “dadas” a outros colegas, não deveriam de ser de imediato canceladas? As consequências que decorrem deste erro leviano do ME, somos nós que devemos pagar?
Como pensam resolver esta situação?

Nós, professores contratados, ultrapassados vergonhosamente e não colocados, nesta última Bolsa de recrutamento, perguntamos: Estas vagas, a que muitos de nós tínhamos direito e que nos foram “roubadas” e “dadas” a outros colegas, não deveriam de ser de imediato canceladas? As consequências que decorrem deste erro leviano do ME, somos nós que devemos pagar? Como pensam resolver esta situação?
Estamos fartos, desgastados e revoltados com toda esta situação. BASTA de injustiças e ilegalidades que fazem muitos dos professores desacreditarem desta Nação, deste Estado que se diz Democrático. As políticas deste ME, estão a provocar uma ENORME onda de indignação junto dos professores contratados, que parece querer destruir a toda a força e de forma desmedida a classe docente, desacreditá-la e espezinhá-la. Nós não somos um número, somos pessoas. Pessoas conscientes da importância que a nossa profissão tem na sociedade!
São muitas as situações que desejamos ver esclarecidas e pelas quais a seu tempo iremos lutar, mas esta questão tem de ser RESOLVIDA NO IMEDIATO.

5 comentários:

pc disse...

participa

Edu disse...

Caro colega, obrigada por expressar nessa carta tudo o que sinto e não consigo transpôr em palavras, faça-me um grande favor envie esta carta a todos os grupos parlamentares, só assim podemos fazer alguma coisa!!obrigada

pc disse...

Vamos todos divulgá-la! Através dos nossos contactos, redes sociais, imprensa, provedoria. "Todos juntos somos mais"

Anónimo disse...

Fui uma da colegas afetadas por esta medida! Infelizmente, muitos passaram à minha frente. Consequências até agora? Nenhumas, limito-me a concorrer a ofertas de escola, muitas com critérios absolutamente vergonhosos!

Mariavaicomasoutras disse...


Completamente xenófono, desvaloriza a cultura portuguesa, desvaloriza os agentes educativos e mostra um desinteresse total pela real educação dos ciadadãos portugueses.

Uma absoluta vergonha.

Todas as vezes que votarem, estão a pagar a campanha deles.

NAO VOTES, NÃO DÊS O AVAL A UM SISTEMA CORRUPTO E FALIDO, NÃO JOGUES O VICIADO JOGO da democracia DELES,

NÃO VOTES EM PARTIDO-OLIGARQUIAS.

É UM ERRO GRAVE!

ACABA COM O ESTADO ANTES QUE O ESTADO ACABE CONTIGO.

A REALIDADE É MUITO PIOR QUE A FICÇÃO.